O aluno do 1º ano A do Ensino Médio do Colégio Ateneu Barão de Mauá, Tiago Bastos Gabriel, faz parte da equipe de judô SME Ribeirão Preto / Barão de Mauá, comandada pelo técnico Rogério Quintela. O judoca garantiu a medalha de ouro no campeonato pan-americano, categoria juvenil pesado, que aconteceu em Orlando – Estados Unidos, de 4 a 5 de setembro.
A cidade de Ribeirão Preto foi a única do país a conquistar três vagas na seleção brasileira juvenil, e mais uma vez a única a conquistar três medalhas de ouro em um único pan-americano com Tiago Bastos e Flávia Rodrigues da Cruz, ambos da Equipe de Judô SME Ribeirão Preto/ Barão de Mauá, e Sibilla Faccholli do Ipanema Clube/Corpore Sano/ SME Ribeirão Preto/Barão de Mauá.
Com esse ouro, Tiago Bastos conquista o bi-campeonato pan- americano (2009/ Porto Alegre e 2010/EUA). O atleta é uma promessa para o Campeonato Mundial Juvenil, que acontece em 2011, no Japão, com isso, ainda Ribeirão Preto poderá ter um atleta nas Olimpíadas do Rio, em 2016.
No pan o judoca fez um total de quatro lutas. Na primeira rodada, lutou com o americano Henry Iminov, a luta estava empatada, mas Bastos venceu por ipon (o golpe perfeito do judô) nos minutos finais. Neste combate o atleta teve uma séria luxação no dedo indicador, da mão direita. Na segunda luta, com o membro lesionado e imobilizado, Bastos venceu o chileno Daniel Donosco, também por ipon. Na terceira rodada, contra o atleta de Porto Rico, Túlio Ferrena, Bastos foi prejudicado pela arbitragem, que puniu o atleta por falta de combatividade, o atleta brasileiro perdeu esta luta por um yuko (pontuação mais baixa do judô). Na ultima luta, venceu o argentino Gerardo Monteiro, com outro ipon.
Na contagem geral, Bastos com três vitórias e uma derrota, e o atleta de Porto Rico também com três vitórias e uma derrota, Bastos venceu com um ipon a mais que o portoriquenho.
“Fiquei muito nervoso depois de ter sido prejudicado pela arbitragem, sabia que teria que vencer a última luta por ipon, e que o resultado só dependia de mim, agora vou cuidar do meu ombro”, ressaltou o atleta.
“Foi um Pan-americano com poucos atletas, mas um nível técnico de ‘tirar o chapéu’. Por ter sido nos EUA o custo se torna muito alto e as confederações nacionais enviaram somente os melhores atletas, aqueles que realmente teriam chance de medalha”, comentou o técnico Rogério Quintela.
Postada em 10/09/2010 por Ariane Lima